Grafismos originais,formas geométricas e adereços típicos do universo indígena apareceram misturados à urbanidade das cidades. Tive o apoio da Funai para pesquisar os elementos da coleção,e em especial de uma índia Pataxó,a Ayri Gavião. Ela teve a generosidade de me passar desenhos autênticos da tribo,que foram transformadas em estampas e pinturas corporais - feitas pelos próprios índios,com jenipapo - na passarela.
Usei cortes minimalistas e contrapus com cores fortes e vivas,como o vermelho-urucum,o verde-papagaio e o azul-arara,ao branco e preto. Esses contrastes também apareceram na mistura de tecidos: Algodão,linho natural,malha e viscose. Foram maneiras de transmitir uma idéia crucial,a de como a floresta virou cidade e como a cidade agora é ácida!
fernanda! genial! gostei muito dessa sua coleção. é preciso mesmo uma indigenia para nos livrar desse nosso cotidiano de irreflexão acomodada. sim! carpe dien, sejamos indígenas! também gostei tanto do nome "índia acid" que penso até em piratear e criar uma personagem para ser assim chamada. rsrsrs. faço um brinde a essa tua coleção com o seguinte trecho do mito de origem do povo yabarana (indígenas da venezuela): "mayowoca se pôs então a organizar o mundo, que o dilúvio tornou inabitável. pela pura força de seu pensamento fez crescerem as árvores, correrem os rios, nascer os animais. entreabriu uma montanha de onde saiu uma nova humanidade a quem ensinou as artes da civilização, as cerimônias religiosas e a preparação das bebidas fermentadas que permitem comunicar-se com o céu." bjs
ResponderExcluireu sou indio pataxo da pica grosa e quero comer seu cu
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